quinta-feira, dezembro 30, 2010

Problemas e Mais Problemas...

Tá complicado postar, galera.Parece até que tô com mal vontade mas tudo conspira pra ser do contra. e_e
Reiniciei meu modem três vezes pra poder vir postar isso, sem falar no meu estabilizador que também tá me traindo e_e
È essa a razão de não ter postado o que prometia. O estabilizador e o modem estão com problemas e meu irmão não comprou um novo...
Desculpem, posto assim que puder.

quinta-feira, dezembro 23, 2010

Provas finais

É, tô tomando coro de física, matemática e filosofia. x.x
Dia 29 venho com a nova postagem gente, desculpem X_x

sexta-feira, dezembro 17, 2010

Capitulo 4


Memórias Voltam à Tona:
O Passado do Taylor Maison
Nota: O texto a seguir se passa no passado

Eu posso me lembrar como se fosse hoje o dia em que minha mãe foi para o hospital junto com meu pai. Eu fiquei na casa dos meus avós. Foi um parto difícil, oito horas de pura ansiedade para o meu pai, enquanto eu jogava vídeo games com o meu avô e esperava a vovó trazer os biscoitos caseiros de chocolate e leite. Eu estava dormindo quando a notícia chegou aos meus avós; “É uma menina!”. Eles me contaram assim que eu me levantei. Na hora, achei tudo uma péssima idéia. Os primeiros dias foram difíceis para me adaptar, afinal, uma criança de seis anos criado com os maiores mimos se ver deixado “de lado” enquanto todos olham para a “menininha da mamãe”. Não vou ser hipócrita de dizer que sempre gostei dela. No começo, como já disse, foi muito difícil. Tudo era “tome conta de sua irmã”, “dê para sua irmã”, “sua irmã ‘isso’”, “sua irmã ‘aquilo’”. Hahaha. Apesar de tudo eram bons tempos. Logo mais ela foi crescendo, crescendo... E eu também seguia o mesmo rumo. Eu fui ficando cada vez mais colocado do lado, mas sempre estava feliz, afinal, já estava acostumado com a idéia de que ela era minha irmã e nada iria mudar isto. Eu deveria protegê-la com todas as minhas forças, e caso eu desanimasse, bastava a vê-la sorrindo e tudo fazia sentido... Mais alguns anos à frente e eu já estava pronto para ingressar no exército. Cara, eu era e ainda sou fascinado por armas. A sensação de poder me fazia sentir como se nada pudesse me abalar, atingir, machucar... Mas antes que eu completasse um ano na academia militar, meus pais foram assassinados no inicio do que seria a extinção da raça humana, e foi ai que tudo começou. Eu tentei retornar para nossa casa, em Mississipi. Levaria algum tempo, e nesse intervalo do quartel até minha casa que minha irmã foi raptada e tudo o que eu ainda possuo dela é um pingente que a minha mãe a deu quando ela completou seus quinze anos. Era minha obrigação protegê-la, mas para isso seria preciso poder! Para isso seria preciso resgatá-la, e então minha jornada começou. Com um grupo de recrutas que entraram na turma juntamente a mim voltamos para o quartel, e lá, pegamos armas e suprimentos, o que eu achei fácil demais. Apesar de tudo, quando saímos pudemos ver a primeira parte desse inferno. As máquinas queriam dominar, e assim como o vírus HIV que ataca a defesa do corpo humano, ela começou a dominar o exército em um ataque surpresa. Enquanto trocávamos tiros e tentávamos fugir encontramos um grupo de soldados bem mais experientes que nós. Estavam atirando contra um daqueles andróides – na época ainda mal feitos – e tudo que as balas conseguiam fazer eram simples arranhões na estrutura metálica daquele andróide. As balas de metralhadora não conseguiam fazer nada contra ele, mas e a de uma Leone – calibre doze - ou uma magnum sniper? Testamos, atirando no andróide com tudo, mas tudo o que aconteceu foi um pequeno recuo e um amasso dos grandes no peito dele. A única coisa que o atravessou fora a sniper, e felizmente acertou no pescoço, assim o desativando por algum tempo. Tínhamos que fugir, afinal o som dos disparos só chamaria mais e mais daquelas máquinas, e, nos dividindo, seguimos nosso caminho, já que todos tinham pessoas a ver. Hoje eu acredito que consegui o poder necessário para resgatá-la, agora, só preciso guiar esses andróides até lá para resgatá-la! Aguente firme Lillyu. Estou indo te buscar!

sábado, dezembro 11, 2010

Capitulo 3


A Verdadeira Jornada Começa Agora!

Alguns instantes se passaram após a conversa. De vestes limpas e cheirosas e alimentado, finalmente eu reencontrava meus “brinquedinhos” e adquiria outros itens para a minha coleção. Era hora de partir, não podíamos ficar muito tempo parado no mesmo lugar, ou seriamos rastreados pela Corporação Lothus, e logo centenas de máquinas estariam aqui, à nossa espera. Fora da caverna, eu reencontrava o deserto, agora quente, e aquele andróide que antes havia me “intimidado” – digamos assim. Eu estava escoltado pela “mulher”, enquanto o outro andróide andava na frente.  Era irônico. Nós estávamos envoltos em cobertores da mesma cor da areia. Cada um estava a dois passos do outro, enquanto caminhava, eu me via perplexo com a situação em que eu estava. Já faziam dois anos que eu vivia em um inferno, e quando minha fé em Deus se tornava mais fraca ele me envia reforços.

— Heh, se eu soubesse disso teria perdido a fé algum tempo atrás. Heh. – Deixei escapar baixinho enquanto pensava.

A Mello não tirava os olhos de mim, assim como o Rafael não tirava os olhos do horizonte. Era assustador, mas não tanto. Naquele instante eu fiz uma promessa a mim mesmo...

— “Se eu chegar vivo à Chronus... Ou melhor: Quando eu chegar em Chronus, treinarei e aperfeiçoarei as minhas habilidades e então voltarei para te buscar, maninha, aguente firme, eu sei que você ainda não me abandonou.” – Pensei na minha irmã, o que me levou à ter “flashs back” da minha infância, e elas se estendiam por toda a viagem, mesmo que eu não soubesse para onde estava indo...

sexta-feira, dezembro 10, 2010

Capitulo 2


A Dama de Ferro

Com os punhos cerrados o andróide estava pronto para atacar o meu corpo, e era óbvio quem sairia prejudicado. Eu estaria perdido se alguém não o impedisse, mas a sorte estava do meu lado, uma terceira pessoa acabava de entrar ao cenário, seu visual era esbelto. Um corpo atlético e uma fita vermelha que salientava ainda mais a beleza de seus cabelos loiros e lisos que lhe caiam na altura do ombro. Era perfeita, eu quase pensei por um instante que ela era uma humana, mas seus olhos não lhe negavam; era uma máquina, assim como aquele homem quais os olhos vermelhos eu já conseguia enxergar bem de perto, e não negava sua temperatura fria como o metal, era um andróide! Os dois!

— Por acaso essa areia está te deixando maluco? Nós não devemos aniquilá-lo, até que ele se prove “sujo”. Nós devemos protegê-lo a todo custo, não se esqueça disso! – Falou a humanóide, e então o outro andróide se distanciou de mim, tornando a se pronunciar brevemente.

— Desculpe. Mas não consigo entender o porquê de nossos criadores nos porem emoções humanas. Seria mais simples se nós simplesmente fossemos o que somos; um instrumento sem sentimentos... – Bradou a máquina e então se retirou do lugar, enquanto isto eu me ajoelhei com as mãos na cabeça.

  Oh não, este será o meu fim? Todos estes malditos anos que andei, não servirão para nada? E que tipo de jogo essas máquinas estão tramando? “Me proteger?” Não poderia ser... – Continuei pensando, até que a máquina aproximou-se de mim, encostando-se na parede e com sua voz calma explicou-me parte da situação.

— Não há porque você sentir medo de nós. Se fôssemos te fazer algum mal, já teríamos feito enquanto você dormia. Por favor, alimente-se e vista essas roupas.
Enquanto eu comia a moça ficava a me olhar de um modo assustador. Era como se fosse um boneco morto... Continuava me encarando... E tudo que eu mais queria era arranjar um jeito de sair dali, precisava apenas vestir aquelas roupas – já que as minhas estavam sujas – e tomar um banho logo após disso eu fugiria deles!

— Onde estão as minhas coisas... ? – Perguntei bem devagar, com receio do que poderia acontecer.

— Que coisas? Você se refere àquela Glock velha que você tinha e a todas aquelas outras tralhas que você carregava? – Bradou a moça.

— Não fale assim delas... Elas foram muito úteis a mim em situações difíceis... Além disso, com elas eu sou capaz de deter qualquer máquina, inclusive re--... – Pausei, ou iria falar demais. – Bem, elas são úteis.

— Qualquer máquina? Aposto que você não consegue deter o meu modelo. Haha! Você parece que viveu por apuros... Deve estar cheio histórias para contar, e também me parece estar com dúvidas, então tentarei saná-las... Meu nome é Mello. Sou um andróide de modelo NK-PX03. O outro rapaz que você viu era o Rafael, ele é um K-PY70. Entende o que estou te falando? Nós viemos de uma terra onde apenas humanos residem, mas claro, para a criação de um lugar assim foi necessário muito tempo e esperança. Os nossos desenvolvedores nos programaram para nos infiltrar secretamente nas regiões onde robôs da Corporação Lothus, em outras palavras: somos “Exploradores Mecânicos”, e por isso não corremos risco algum de sermos pegos, exceto o fato de que nosso sinal seja descoberto. Bom, mas digamos que a “Sociedade das Máquinas” está muito frágil, e o responsável por tudo isto não está percebendo. Mesmo que as máquinas pareçam governar o mundo,  a real situação não é assim. Lothus, o dono da Corporação Lothus está investindo em um plano falho, cada vez nossas explorações estão se tornando mais fáceis, uma vez que as máquinas estão sendo levadas à andar por toda a crosta terrestre atrás de Chronus. Haha. Este tolo do Lothus nunca irá encontrar Chronus, a cidade esquecida. – Eu não podia acreditar no que acabava de ouvir. Chronus?! Isto realmente existia!? Eu já não sabia mais no que acreditar. Se Chronus realmente existisse, então haveria uma salvação no fim de tudo!

quinta-feira, dezembro 09, 2010

Capitulo 1

O Peregrino do Deserto
 Parte I
 

“Estamos em 22 de abril do ano de 3022. Não sei se conseguirei sobreviver a este dia. Estou sozinho, cansado e faminto. Já não sinto mais minhas pernas e braços, e o frio desta noite parece dilacerar meu frágil corpo com suas correntes de ar. Eu rezo para que este inferno tenha fim...

— Nós devemos parar, há dias que nós caminhamos neste deserto, há areia em todo o meu visor, Rafael! – Bradou a moça que seguia um homem.

— Você reclama demais, Mello. Parece até uma humana. – Falou o homem em um tom sério, fechado.
— Não gosto quando você fala assim! – Resmungou a mulher.

— Gostando ou não, é a verdade! Em quê mentir tornará as coisas mais fáceis? Não se esqueça de nosso objetivo aqui. – Virou-se para a mulher e murmurou palavras enquanto assistia ela ficar “enfurecida”, até finalmente voltar ao seu estado normal.

— A propósito... – Bradou a mulher – Você acha que encontraremos alguém aqui neste deserto a essa hora? – Continuou.

— Parece que a areia está afetando seu sistema. Estamos à procura de um humano e nos fomos feitos para suportar as piores situações climáticas. Não demos sorte procurando por lugares menos arriscados, agora temos que nos concentrar na missão, está bem, Mello? – Vociferou o rapaz.

— Está bem... – Falou então parando de andar. – O que é aquilo? É a areia em meu sistema ou estou captando alguma onda de calor diferente dessa areia?

— Agora que você falou... O corpo em questão pesa 68Kg, mede 1,77m. Temperatura: 23º. É melhor nos apressarmos. Vamos! – Falou o rapaz.

Eu estava cansado. Minha cabeça doía. Um cobertor me envolvia ajudando a meu corpo a aumentar a temperatura. Uma singela fogueira aquecia o âmbito que se limitava à paredes escuras e brutas, bem distintas das construções atuais. Eu havia morrido? Por instinto me levantei devagar, estava zonzo. Apoiei-me na parede ao lado e então tentei descobrir que lugar era aquele. Eu estava em uma caverna, um pouco de comida e roupas limpas foram deixadas perto de onde eu dormia. O pior já passava pela minha cabeça quando então o barulho de passos ecoou na caverna, que logo esboçava uma enorme sombra perante o fogo. Passei a mão em meu bolso direito, ali deveria estar uma Glock preta modificada, bem, só deveria. Ela não estava! Em pânico, o som dos passos se tornava cada vez mais próximo, e a cada passo dado o medo ganhava mais intensidade dentro de mim...

Eu não sabia o que fazer, tinha que agir rápido. E se fossem eles? Se eu tivesse sido capturado pelas máquinas? Toda a minha jornada seria em vão. Procurei ao meu redor coisas que poderiam me servir de arma, mas nada era útil naquela circunstância, o máximo que eu pude fazer foi me esconder atrás de algumas estalagmites que estavam por ali perto. Eram muitas, eu poderia sair dali, mas ainda estava faminto. Finalmente a figura da qual a sombra estava presa se revelava, era “humano!”.

— Você está aqui, garoto? – Falou o “humano”.

— Quem é você, e o que você quer comigo? Onde estão minhas armas? Onde estou? E como eu cheguei até aqui? – Respondi ainda oculto nas deformações rochosas.

— Me chame de Rafael. Suas armas estão guardadas em um lugar seguro, e você está em um acampamento improvisado. Não queremos nada com você, apenas nós o salvamos da tempestade de areia onde você estava desacordado, criança. – Bradou o rapaz.

— “Nós?” Ele está falando no plural. Isso quer dizer que há mais deles, pelo menos eles parecem humanos. – Pensei e logo indaguei – De que colônia você é?

— Colônia? – Retrucou a máquina.

— Sim. De onde seu grupo é? – Complementei.

— Não tenho permissão para lhe dizer até que você prove o seu caráter. Se me permite mudar de assunto, o que você estava fazendo naquela tempestade de areia andando sozinho? – Falou o rapaz, agora vendo a figura do jovem de madeixas vermelhas e trajes surrados se revelando por trás da figura.

— Isto não lhe diz respeito... – Falei sendo então surpreendido pela figura daquele humano vindo tão veloz em minha direção que meus olhos mal captaram o seu trajeto dele até mim. Estávamos antes a quinze metros de distância e em menos de dois segundos essa distância se reduzia à um metro.

— Escute aqui seu humano de merda. Eu andei por desertos, montes, vielas e todo tipo de local difícil só para buscar você. Enfrentei tempestades, rebeliões, terremotos, maremotos. Até mesmo fui capturado por máquinas e tudo o que ganho quando eu te encontro é má criação? Você não é nada comparado às minhas habilidades pirralho, principalmente sem seus brinquedinhos... – Ameaçou a máquina sendo então interrompida.

— Pare, Rafael! – Uma terceira voz ecoava pelo cenário, agora era feminina.

— O que você pensa que está fazendo? – Continuou a mesma voz.

Aquela voz que em alguma coisa me era familiar seria a minha salvação? Quem seria?
Deus, será que este inferno não terá fim?